Na manhã desta quinta-feira, 5 de junho, uma cena chocante foi registrada na Avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande (MT). Uma mulher, caída próximo à faixa de pedestres, aguardava o resgate após ser vítima de um acidente envolvendo motociclistas. Este incidente ocorreu exatamente no mesmo local onde, no dia anterior, duas estudantes foram atropeladas enquanto tentavam atravessar a via.
Segundo relatos de testemunhas e imagens compartilhadas nas redes sociais, a vítima da quinta-feira havia parado com sua motocicleta para respeitar a travessia de pedestres, obedecendo a orientação da Guarda Municipal. Entretanto, um outro motociclista que trafegava em alta velocidade colidiu violentamente na traseira de sua moto.
População exige mudanças imediatas
Moradores usaram as redes sociais para denunciar o que chamam de “tragédia anunciada”. Centenas de postagens criticaram a ausência de redutores de velocidade e a sinalização precária. “Vão esperar alguém morrer para agir?”, questionou uma moradora revoltada.
Os comentários cobram providências urgentes e afirmam que a avenida, sem fiscalização constante, virou um corredor de alta velocidade. A sensação de insegurança cresce entre pais e alunos, principalmente nos horários de entrada e saída das escolas próximas.
Avenida registra histórico de descaso
A Avenida Mário Andreazza concentra grande fluxo de veículos e pedestres, conectando bairros importantes ao centro de Várzea Grande. A falta de faixas de pedestres visíveis e de dispositivos para controlar a velocidade expõe quem precisa atravessar a avenida diariamente.
Especialistas em trânsito reforçam: infraestrutura adequada salva vidas. Dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostram que melhorias simples, como pintura de faixas e instalação de lombadas eletrônicas, reduzem em até 30% os atropelamentos em áreas urbanas.
Perguntas frequentes
A Avenida Mário Andreazza e as proximidades das escolas registram a maioria dos acidentes.
Sinalizar bem as faixas, instalar lombadas eletrônicas e manter a fiscalização ativa reduz os riscos.
Medidas como reforço na sinalização e controle de velocidade evitam até 30% dos atropelamentos.