Nos últimos meses, uma quadrilha criminosa tem aplicado o golpe da “cesta básica” em idosos no Distrito Federal. As mulheres líderes do esquema se avam por servidoras do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e enganavam suas vítimas com promessas de alimentos gratuitos. A operação, realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), prendeu seis pessoas envolvidas, incluindo duas mulheres que estavam à frente do golpe.
Golpe da cesta básica: como fraudadores enganam idosos; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 18, 2025
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O método usado pelas criminosas
As criminosas se avam por funcionárias do Cras e visitavam suas vítimas, informando que elas haviam sido sorteadas para ganhar uma cesta básica. No entanto, para “confirmar” a entrega, pediam dados pessoais das vítimas, como documentos e fotos. Com essas informações, as golpistas abriam contas bancárias em nome das vítimas e faziam empréstimos fraudulentos, transferindo o dinheiro para contas de outros integrantes da quadrilha. A ação causou prejuízos financeiros significativos para as vítimas, que perderam entre R$ 3 mil e R$ 50 mil cada.
A identificação das vítimas e o prejuízo causado
A maioria das vítimas desse golpe são idosos, com idades entre 60 e 80 anos, um público mais vulnerável a fraudes como essa. Investigações apontaram que os golpes ocorreram entre setembro e dezembro de 2024, e até o momento, 11 vítimas foram identificadas. A quadrilha não apenas causou danos financeiros, mas também tirou a sensação de segurança dessas pessoas, que confiavam nas promessas de ajuda social.
O impacto social e as consequências legais
Os investigadores acusarão os envolvidos de estelionato e, além disso, eles responderão por organização criminosa, enfrentando as consequências legais dessas acusações. As penas para esses crimes podem alcançar até 18 anos de prisão, considerando que as vítimas eram idosas. A operação ainda segue com investigações para identificar mais possíveis vítimas e outros membros da quadrilha. O caso serve de alerta sobre a vulnerabilidade de idosos em relação a golpes dessa natureza.
Perguntas Frequentes:
Elas coletavam informações durante visitas feitas às casas das vítimas, se ando por funcionárias do Cras e prometendo a entrega de cestas básicas.
As vítimas sofreram perdas financeiras que variaram de R$ 3 mil a R$ 50 mil, dependendo da gravidade da fraude.
Esse público é mais vulnerável e, muitas vezes, mais propenso a confiar em falsas promessas de ajuda social, tornando-se alvo fácil para golpes como esse.