O governo federal anunciou o programa Agora Tem Especialistas, iniciativa que busca ampliar e acelerar o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do credenciamento de clínicas, hospitais filantrópicos e privados. A medida visa desafogar a fila de espera em especialidades estratégicas, com prioridade para seis áreas: oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia.
O programa foi criado para oferecer respostas mais rápidas à demanda por consultas e procedimentos, reforçando a parceria entre o setor público e privado.
Ampliação da capacidade instalada
Uma das estratégias centrais do Agora Tem Especialistas é maximizar a utilização da estrutura já existente na rede pública de saúde. Para isso, o governo prevê a realização de mutirões e a extensão dos horários de atendimento, inclusive em policlínicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e ambulatórios.
A expectativa é que essas ações ampliem em até 30% a capacidade de atendimento em procedimentos especializados, acelerando o o dos pacientes aos serviços.
Credenciamento de clínicas e hospitais
Além de reforçar o atendimento público, o programa credenciará clínicas privadas e hospitais filantrópicos para prestarem serviços aos usuários do SUS. Essa parceria busca desafogar as filas e garantir que os pacientes recebam atendimento especializado com mais agilidade, aproveitando a capacidade ociosa do setor privado. O governo supervisionará o credenciamento, que seguirá critérios técnicos, para assegurar a qualidade e a segurança dos procedimentos.
Impacto esperado na economia da saúde
Com a redução do tempo de espera por atendimento especializado, espera-se uma melhora na eficiência do SUS e uma diminuição nos custos indiretos provocados pelo agravamento de doenças não tratadas a tempo. Além disso, a parceria com o setor privado deve estimular a economia da saúde, gerando empregos e movimentando clínicas e hospitais que atuam na prestação de serviços médicos.
Perguntas e respostas
Quais áreas terão prioridade no novo programa?
Oncologia, ginecologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e otorrinolaringologia.
Como o governo pretende aumentar o atendimento?
Com mutirões, ampliação de turnos e credenciamento de clínicas privadas.
Qual o impacto econômico esperado?
Redução das filas, melhoria da eficiência do SUS e estímulo à economia da saúde.
