Jair Bolsonaro compareceu à sede da Polícia Federal em Brasília nesta quinta-feira (5) para prestar depoimento no inquérito que apura uma suposta campanha internacional, conduzida por Carlos Bolsonaro, contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente negou envolvimento e garantiu que não participou do planejamento ou financiamento das ações.

A investigação sugere que Carlos viajou aos Estados Unidos para articular uma campanha de críticas públicas às autoridades do Judiciário brasileiro, especialmente durante o período pós-eleitoral. As autoridades buscam entender se houve violação da soberania nacional e se recursos públicos financiaram as ações.
Clima político e novos desdobramentos
A convocação de Bolsonaro agitou o meio político em Brasília. Aliados do ex-presidente minimizaram a importância da investigação, enquanto opositores cobraram um desfecho rigoroso. Nos bastidores, líderes políticos discutem os impactos de mais esse episódio nas pretensões políticas de Bolsonaro e no futuro do clã Bolsonaro.
O ex-presidente respondeu a todas as perguntas da PF e reiterou que confia no trabalho da Justiça. Sua defesa afirmou que não existe qualquer prova de que Bolsonaro tenha conhecimento ou envolvimento nos fatos investigados.
O que a PF fará agora?
Após o depoimento, a Polícia Federal deve analisar cuidadosamente as respostas e os documentos anexados ao processo. O relatório final será enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que decidirá se há elementos suficientes para abrir uma ação formal contra o ex-presidente. Bolsonaro permanece no centro de diversas investigações que apuram possíveis ataques às instituições democráticas e tentativas de desestabilização do sistema eleitoral brasileiro.
perguntas e respostas
Ele negou participação e disse desconhecer as ações.
Aliados defenderam Bolsonaro, enquanto opositores exigem punições.
A PF encaminhará um relatório ao STF, que decidirá os próximos os.