Na manhã desta quarta-feira (4), uma motociclista atropelou duas crianças que atravessavam a faixa de pedestre na Avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande (MT). As estudantes caminhavam para a Escola Estadual José Garcia Neto quando sofreram o impacto, bem em cima da faixa que deveria protegê-las. Moradores da região, indignados, voltaram a denunciar a imprudência constante dos motoristas.
Testemunhas afirmam que este atropelamento marca o segundo caso registrado no mesmo local em apenas 60 dias. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento do acidente e gerou ampla revolta na população. Nas publicações, pais de alunos e outros moradores reforçam que motoristas ignoram a sinalização e atravessar a via virou um ato de coragem.
Moradores denunciam descaso e exigem melhorias
Moradores da região relatam que convivem com o medo diariamente. Muitos afirmam que os motoristas aceleram mesmo diante da faixa, sem diminuir a velocidade. “Ninguém para ali. Meu coração ficava na mão toda vez que meu filho precisava atravessar”, desabafou uma moradora em comentário nas redes.
As reclamações não param por aí. Comunidade local sugere que a prefeitura instale uma faixa elevada ou construa uma arela para garantir a travessia segura de pedestres, especialmente de crianças. “Essa faixa está totalmente errada. Precisam elevá-la ou fazer uma arela. É a única maneira de evitar novas tragédias”, completou outra residente.
Segurança viária falha: um problema nacional
O atropelamento em Várzea Grande reflete uma falha comum em várias cidades brasileiras: a falta de infraestrutura adequada para pedestres, principalmente próximos às escolas. O Observatório Nacional de Segurança Viária aponta que atropelamentos representam cerca de 30% das mortes no trânsito brasileiro. A ausência de lombadas, faixas elevadas e arelas aumenta ainda mais o risco.
Perguntas frequentes
Eles expõem crianças a atropelamentos e assumem responsabilidade civil e criminal.
Ela obriga motoristas a reduzir a velocidade e protege pedestres.
Moradores denunciam às autoridades e exigem instalação de medidas de segurança.