Operação em Várzea Grande fecha fábrica clandestina de açaí e prende proprietário por adulteração de produto – Veja vídeo

Operação em Várzea Grande fecha fábrica clandestina de açaí e prende proprietário por adulteração de produto

Na manhã desta quinta-feira (22), uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e a Vigilância Sanitária de Várzea Grande resultou no fechamento de uma fábrica clandestina de açaí, localizada no bairro Marajoara. O local, que adulterava o produto destinado ao consumo, foi alvo de investigação após uma denúncia anônima. Portanto, o proprietário da fábrica foi preso em flagrante e autuado por crime contra a saúde pública, de acordo com o artigo 272, §1º-A, do Código Penal.

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Investigação e denúncia

As autoridades iniciaram a investigação depois de receberem uma denúncia que indicava atividades suspeitas em um barracão no bairro Marajoara. Além disso, a denúncia relatava a chegada constante de caminhões carregados com embalagens vazias e as péssimas condições de higiene no local. Segundo a denúncia, o barracão embalava produtos de origem duvidosa em recipientes de marcas conhecidas e estava infestado por ratos. Além disso, os funcionários, conscientes das condições insalubres, evitavam consumir o açaí fabricado na própria fábrica.

Com o apoio da Vigilância Sanitária, os policiais da Decon realizaram uma operação no local e flagraram a fábrica em pleno funcionamento. Durante a inspeção, as autoridades constataram que as embalagens utilizadas traziam marcas famosas, como a Bony Açaí, do Pará. No entanto, os ingredientes encontrados no local não correspondiam ao que estava descrito nos rótulos, que indicavam apenas açaí e xarope de guaraná. Em vez disso, as autoridades descobriram fardos de uma substância semelhante à polpa de açaí, além de sacos de açúcar cristal, ácido cítrico anidro, emulsificantes e outros aditivos químicos.

Além disso, em um galpão anexo, as equipes localizaram centenas de caixas com embalagens vazias, prontas para serem preenchidas com o produto adulterado. Assim, o proprietário da fábrica itiu não possuir licença para operar o estabelecimento. A equipe da Vigilância Sanitária, portanto, constatou que as condições do local não atendiam às normas de higiene e segurança exigidas pela legislação vigente.

Importância da fiscalização

Diante das irregularidades, as autoridades interditaram imediatamente a fábrica e apreenderam todos os produtos para destruição. O delegado Rogério Ferreira, titular da Decon, destacou a gravidade do caso, afirmando que a adulteração de produtos alimentícios representa uma séria ameaça à saúde pública. “Há indícios claros de que o suspeito distribuiu substâncias alimentícias corrompidas ou falsificadas, conforme a legislação penal”, declarou o delegado.

Além disso, o responsável pela fábrica foi preso em flagrante e encaminhado à audiência de custódia, onde ficará à disposição da Justiça. Portanto, a operação reforça a importância de uma fiscalização rigorosa para combater a produção e comercialização de produtos falsificados, que, além de prejudicarem o mercado, colocam em risco a saúde da população.

Essa ação em Várzea Grande demonstra o comprometimento das autoridades em proteger os consumidores e garantir que os produtos disponíveis no mercado estejam em conformidade com as normas sanitárias e de segurança alimentar. Assim, este caso serve como um alerta para outros estabelecimentos e destaca a necessidade contínua de denúncias e investigações para evitar que práticas criminosas como esta proliferem.

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