A manhã deste domingo (27) amanheceu marcada por uma cena chocante em Cuiabá, moradores de rua foram encontrados mortos de forma brutal. Populares encontraram Deivide Edson Silva Coutinho, 35 anos, e Gizelle Flores, 33 anos, mortos em uma casa abandonada, localizada em uma área de difícil o na capital mato-grossense. A brutalidade do crime chamou a atenção das autoridades, que agora buscam respostas para o que motivou tamanha violência.
Violência extrema e mistério envolvem o caso
De acordo com o boletim de ocorrência, as vítimas sofreram agressões com pedradas na cabeça, causando ferimentos fatais. A Polícia Militar chegou ao local após ser acionada pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp). Então, quando os agentes chegaram, encontraram a equipe do Corpo de Bombeiros Militar (CBM). Além disso, uma viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que já havia confirmado os óbitos.
Logo, a cena encontrada pelos policiais e peritos revela indícios de ataque violento e possivelmente premeditado, o que reforça a gravidade do crime e coloca pressão sobre as autoridades para elucidar o caso rapidamente. Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) assumiram a responsabilidade pela apuração dos fatos.
Casa abandonada se transforma em cenário de horror
A residência, utilizada frequentemente como abrigo improvisado para pessoas em situação de vulnerabilidade social, tornou-se palco de um crime bárbaro que evidencia a negligência histórica em torno das questões sociais na capital. No entanto, apesar da gravidade da situação, até o momento, as autoridades ainda não divulgaram informações sobre possíveis suspeitos ou a motivação para o duplo homicídio.
A vizinhança já conhecia o imóvel como refúgio para moradores de rua, e agora os investigadores o tratam como prova fundamental na investigação. A equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) levantou as evidências no local, enquanto os peritos recolheram os corpos e os encaminharam ao Instituto Médico Legal (IML) para exames complementares.
Investigação segue em ritmo acelerado
As equipes da DHPP investigam possíveis testemunhas e buscam imagens de câmeras de segurança próximas que possam ajudar na identificação dos envolvidos. Paralelamente, surgem especulações sobre conflitos internos entre grupos que ocupavam áreas abandonadas, porém, até o momento, nenhuma linha de investigação foi descartada oficialmente.
Ainda não há informações oficiais sobre a motivação; a polícia investiga diversas hipóteses.
Até agora, nenhuma autoridade confirmou a identificação de suspeitos.
A residência já servia de abrigo para moradores de rua, mas não há registros anteriores de crimes violentos no local.