A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) avançou ao aprovar, por meio da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto, um parecer favorável ao projeto de lei que impede atletas transgêneros de competir em categorias femininas profissionais. O deputado Gilberto Cattani (PL) criou o projeto, que determina o sexo biológico como critério definitivo para participação em competições esportivas no estado. Agora, o projeto segue para votação no plenário, onde os deputados irão discutir e decidir seu futuro.
Deputado defende justiça nas competições
Gilberto Cattani justificou o projeto afirmando que a participação de atletas transgêneros em competições femininas gera desigualdade, especialmente em esportes que exigem força física. Ele citou o exemplo de uma atleta trans que venceu lutas de MMA nos Estados Unidos, e destacou que essa situação cria uma vantagem injusta. O deputado reforçou que o projeto visa garantir mais equidade para as atletas biológicas, que, segundo ele, enfrentam prejuízos com a presença de competidoras trans.
Discussão sobre inclusão e critérios biológicos
Contudo, a medida provocou debates acalorados. Por um lado, apoiadores do projeto acreditam que ele promoverá mais justiça e preservará a integridade das competições femininas. Eles argumentam que o uso do sexo biológico como critério assegura igualdade de condições entre as participantes. Por outro lado, críticos da proposta alertam que a iniciativa pode restringir os direitos das atletas transgêneros, limitando sua participação no esporte e comprometendo a inclusão.
Assim, o projeto segue para votação no plenário da ALMT, onde os deputados decidirão se o critério biológico será oficialmente adotado nas competições esportivas femininas. O resultado desta decisão, portanto, poderá impactar diretamente o cenário esportivo em Mato Grosso e influenciar o debate sobre inclusão e equidade no esporte.